Período: Novembro/2024 | ||||||
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O posicionamento da área de Recursos Humanos nas empresas evoluiu ao longo dos anos. Antes, o departamento era focado em tarefas burocráticas e administrativas para contratar, pagar e demitir. Hoje, a competição por talentos, muitas vezes escassos a depender do segmento, implica na necessidade de sofisticação da gestão de pessoas, visando atrair os melhores profissionais, promover seu desenvolvimento e sua retenção dentro das organizações.
Esse gerenciamento dos profissionais passa a fazer parte da agenda estratégica das companhias, pois é uma ferramenta essencial para a prosperidade sustentável dos negócios. No entanto, nesse cenário surgem algumas questões: as decisões de RH são tomadas visando de fato uma vantagem competitiva atrelada a estratégia de negócio? Os líderes de Recursos Humanos estão preparados para construir uma relação de proximidade junto ao C-Level para propor soluções que alavanquem os resultados? De fato, a área é considerada protagonista nas principais decisões de negócio das organizações? Ao analisarmos o contexto em que as empresas estão inseridas, percebemos que o clima instável e volátil requer delas atitudes estratégicas, nas quais a colaboração do RH pode ser valiosa.
Vivemos em um momento de crises política e econômica no mundo, com elevação de preços que impactam toda a cadeia produtiva, além de uma readaptação das companhias aos novos modelos de trabalho e implementação cada vez mais acelerada da tecnologia nas formas de fazer negócio. Há também a exigência por negócios cada vez mais sustentáveis, assegurando ambientes diversos e plurais, que representem a sociedade com equidade.
Insistir em modelos rígidos de gestão, com base em comando e controle, ou até não considerar a relevância da gestão de pessoas como uma das prioridades fundamentais, poderá levar uma organização ao fracasso no curto e médio prazo. Por isso, as áreas de RH precisam reinventar suas práticas de gestão humana.
Modernizar os processos alinhando às tendências sociais e geracionais; investir em tecnologia e inteligência artificial para minimizar atividades burocráticas; proporcionar modelos mais flexíveis de atuação profissional e permitir decisões baseadas em análise de dados chave para análises preditivas de força de trabalho; capacitar profissionais para uma atuação cada vez mais imersa em recursos e realidades tecnológicas; e colocar em prática uma agenda de diversidade e inclusão sólida e conectada com a necessidade de construção da sucessão para o futuro da empresa.
O cumprimento dessas ações, somado a um RH conectado à Liderança, influente nas decisões e com modelo de trabalho atrelado à estratégia de negócio, ajuda as organizações a se anteciparem às tendências e prepararem seus times para viverem em um mundo cada vez mais volátil, mutável e incerto.
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Atualizado em: 12/11/2024 08:39 |