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Com a iminente implementação da Reforma Tributária, que introduzirá os novos tributos CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), as empresas brasileiras enfrentam um cenário de incertezas e mudanças profundas. Um estudo recente da Systax, referência em tecnologia fiscal e tributária, revelou que mais de 60% das empresas acreditam que serão diretamente impactadas pelas novas regras. Esse dado reforça a urgência de se preparar para uma transição que promete reconfigurar processos internos e estratégias financeiras.
Para Thaís Borges, diretora comercial da Systax, o período de adaptação será desafiador, demandando alta organização e um controle rigoroso. “A transição exigirá das empresas não apenas sistemas eficientes que integrem as regras vigentes e as novas, mas também um esforço estratégico para mitigar riscos e evitar inconsistências que possam comprometer sua conformidade fiscal”, alerta.
A executiva destaca ainda que, embora a Reforma Tributária seja um dos temas mais discutidos no ambiente empresarial, ainda surgem dúvidas por parte de grandes empresas, como, por exemplo, ‘Por que devo me preocupar agora, se o texto do PLP 68/24 ainda não foi aprovado e nem sabemos a alíquota final?’, mas, segundo Thaís, razões para começar já não faltam. “O período de transição começa em 2025, o que significa que as empresas terão apenas 14 meses para se preparar para o primeiro ano de mudanças. Esse tempo é extremamente curto, especialmente considerando os ajustes profundos que poderão ser necessários, como a revisão de processos, sistemas de TI e até mudanças estruturais no ERP”, explica ela.
Ou seja, embora as alíquotas exatas do IBS e CBS ainda não estejam definidas, essa informação tem impacto limitado na estratégia de adaptação das empresas, dado que já há indicativos claros da faixa de alíquota de referência. Sendo assim, Thaís ainda destaca que os novos tributos trarão maior foco em transparência e simplificação — princípios que, embora positivos, representam uma ruptura significativa nos processos fiscais e operacionais. “Empresas que não se prepararem podem enfrentar impactos negativos em sua competitividade e margens de lucro”, afirma.
Sendo assim, os impactos da Reforma não se restringem à tributação ou precificação de produtos e serviços. Ajustes de contratos, sistemas, cálculos tributários, operações recorrentes e programas logísticos podem determinar o sucesso ou o fracasso da adaptação ao novo modelo.
Além disso, o planejamento estratégico das empresas será diretamente afetado. “Entre os pontos críticos, é importante destacarmos também o orçamento para os próximos anos, fim da diferenciação entre produtos e serviços, e até a tributação do destino”, explica a diretora comercial.
Para apoiar as empresas nessa jornada, Thaís lista cinco ações práticas que podem ser adotadas imediatamente:
Identifique os pontos críticos que a Reforma impactará em sua operação, desde a formação de preços até os contratos em vigor. Quanto antes você mapear os desafios, mais tempo terá para implementar soluções.
A adaptação de ERPs e outras ferramentas de gestão será inevitável para adequar cálculos e obrigações fiscais. Inicie o diagnóstico agora para evitar correrias e custos elevados quando a demanda por fornecedores especializados disparar.
O novo sistema exigirá maior integração entre áreas, como fiscal, jurídico e TI. Padronize e documente fluxos de trabalho para lidar com a transição de maneira mais eficiente.
Investir em treinamento é essencial para alinhar a equipe com as novas regras e tecnologias. Crie uma cultura de atualização contínua, que será indispensável não só durante a transição, mas também para acompanhar as constantes mudanças regulatórias no Brasil.
A transição pode alterar significativamente as condições de contratos e operações logísticas. Avalie, renegocie e ajuste cláusulas com antecedência para evitar impactos na performance operacional. A Reforma Tributária não é apenas uma obrigação fiscal, ela representa uma oportunidade para rever e modernizar processos, otimizar custos e criar estratégias mais sólidas para o futuro. Quanto mais cedo as empresas começarem a se preparar, maior será sua capacidade de minimizar riscos e maximizar benefícios nesse novo cenário. A transformação começa agora, o tempo é curto, mas o impacto pode ser duradouro.
Fonte: Systax
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