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Aumento da Selic reflete preocupação com inflação e exige ajuste fiscal, afirma especialista

Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, de forma unânime, elevar a taxa básica de juros, a Selic, em 0,25 ponto percentual.

Diante das recentes pressões inflacionárias e da valorização do dólar, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, de forma unânime, elevar a taxa básica de juros, a Selic, em 0,25 ponto percentual, passando de 10,50% para 10,75% ao ano.

A decisão, embora aguardada pelo mercado financeiro, reflete o cenário de incertezas globais, agravado pela alta do dólar e os desafios no controle da inflação. O aumento da Selic visa encarecer o crédito e reduzir o consumo, medidas necessárias para arrefecer a demanda e combater a pressão inflacionária no país.

Para Gabriel Santana Vieira, advogado tributarista e sócio proprietário da GSV Advocacia, a recente elevação da Selic pelo Copom para 10,75% reflete a crescente preocupação com a inflação, que já está acima da meta estabelecida.

“Os riscos apontados, como a desancoragem das expectativas inflacionárias e a resiliência dos serviços, exigem atenção urgente. É fundamental que o governo adote um ajuste fiscal sério, focado em cortes de gastos, para restaurar a confiança dos investidores e garantir a sustentabilidade econômica”, destaca o especialista.

Segundo o tributarista, sem um compromisso firme nesse sentido, o país pode enfrentar um ciclo vicioso de juros altos e baixo crescimento. “A coordenação entre política monetária e fiscal é mais crucial do que nunca”, complementa.

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